segunda-feira, 26 de maio de 2008

Aprendizado


...na diálética da saudade, onde nos reencontramos tantas vezes, Nina, minha linguagem aprimorou-se, aprendi a não olhar para trás e a desprender-me do outro... aprende-se com a raiva e com o ciúme que morde a alegria... às vezes, a ira assola a razão.... quando tudo parecia pronto a explodir, encontrava-te, também perdida, quase tonta de querer e nos matávamos, à nossa saudade sobretudo... quando a saudade morria e soprávamos suas cinzas ao vento da ilha, eis que se abatia em nós o eterno retorno do desprendimento carnal... e a saudade renascia, qual Fenix, pronta a embalar-nos em seus braços vigorosos...

(trechos de um pensamento vagueante, de outros tempos, outros "nós"?)

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