tag:blogger.com,1999:blog-77136914639527201152024-02-07T23:10:31.116-01:00ninaUnknownnoreply@blogger.comBlogger6125tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-61589225886982476152008-06-10T10:54:00.002-01:002008-06-10T10:59:01.220-01:00Bom dia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjtEWPY6lammUH8U2-yVwtzj4wlh_qg0rHu9pUXoB6XWvUHC29jKvkF0uiNhLEKdnDtqALbzmB2TIDbEzrLyY1xtuDubee6lIG4uaStPLeTKas1uMrzrDlxYf-ZVxdU1gI3XXLgL3FnQ/s1600-h/sol.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5210220987067363970" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPjtEWPY6lammUH8U2-yVwtzj4wlh_qg0rHu9pUXoB6XWvUHC29jKvkF0uiNhLEKdnDtqALbzmB2TIDbEzrLyY1xtuDubee6lIG4uaStPLeTKas1uMrzrDlxYf-ZVxdU1gI3XXLgL3FnQ/s320/sol.jpg" border="0" /></a><br /><div> </div><div>Atravessava a estrada, logo pela manhã, e um mendigo cumprimentou-me. Bom dia. Nas mãos, levava um ramalhete de buganvílias e um gatinho branco, a contrastar com os seus andrajos. O porte altivo e a voz profunda prenderam-me o olhar e a língua. Bom dia, Nina. </div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-36020381449076943852008-05-26T10:50:00.005-01:002008-05-29T11:08:36.111-01:00Torpor<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwRQeAnCUU-maxDSHQB3NwumHAGBUtKQp4S6aqBlGp1u_nUMsnKg3eWyAkB3a960rNbr-FwQpFWmWjN-bUHpFYCB9HIe2a9iGUrNuaO5BdwHm6xIJ-xVuQv6Eg03D8duEnNgajMFucxY/s1600-h/klimt33.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5205770256589419282" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAwRQeAnCUU-maxDSHQB3NwumHAGBUtKQp4S6aqBlGp1u_nUMsnKg3eWyAkB3a960rNbr-FwQpFWmWjN-bUHpFYCB9HIe2a9iGUrNuaO5BdwHm6xIJ-xVuQv6Eg03D8duEnNgajMFucxY/s400/klimt33.jpg" border="0" /></a> <div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWEhmuXifokTxUEp1-fV9dyGvsEIzCfkMvc83xA0G6N-xM6wotRrySEw8sUCURS6R4XU5e5SMVOueoKvyjJ9FQIKmiwKdYEF7-rdjT1u76Vb2zirxA10AO_1eUH0w-otQIdZ9vdWQ_y0k/s1600-h/klimt33.jpg"></a> </div><div>...subo a escadaria dos meus sonhos e parece que os degraus se multiplicam à razão da minha ansiedade em descobrir o sotão dos prazeres...<br /></div><div><br /><div></div><div>Onde estás? </div><br /><div></div><div>(procuro portas, setas, indicações, uma cábula qualquer que me indique o destino, mas nem mesmo meu alter ego me concede esta colher de cumplicidade)</div><div></div><br /><div>... depois, segue a dúvida natural dos cépticos:<br /></div><div>estarei a sonhar? </div><div></div><br /><div>(palpita-me que os degraus mais não são que os dias e que o sonho é na verdade o torpor da felicidade)<br /></div><div>... abro os olhos, estou numa rua da cidade nossa e a meu lado sorris, cúmplice, as mãos entralaçadas... </div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-39056645601815702722008-05-26T10:48:00.003-01:002008-05-26T11:02:26.274-01:00Aprendizado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pFdYBCJbb8iJUM2WrABpwzO1OMWoO72MBzBLtz8x3M72REpKOY73ycj310vLF8g-Y_1CKPRJwyqMmZcLV11f1b8TB8y0dNrnOWgcupok2ZE0eiK1cDoXAqTqqEveRwrFlbkO-z8WTlE/s1600-h/48287052_5e00ad86a9.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5204655570842186450" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8pFdYBCJbb8iJUM2WrABpwzO1OMWoO72MBzBLtz8x3M72REpKOY73ycj310vLF8g-Y_1CKPRJwyqMmZcLV11f1b8TB8y0dNrnOWgcupok2ZE0eiK1cDoXAqTqqEveRwrFlbkO-z8WTlE/s320/48287052_5e00ad86a9.jpg" border="0" /></a><br /><div> </div><div> </div><div>...na diálética da saudade, onde nos reencontramos tantas vezes, Nina, minha linguagem aprimorou-se, aprendi a não olhar para trás e a desprender-me do outro... aprende-se com a raiva e com o ciúme que morde a alegria... às vezes, a ira assola a razão.... quando tudo parecia pronto a explodir, encontrava-te, também perdida, quase tonta de querer e nos matávamos, à nossa saudade sobretudo... quando a saudade morria e soprávamos suas cinzas ao vento da ilha, eis que se abatia em nós o eterno retorno do desprendimento carnal... e a saudade renascia, qual Fenix, pronta a embalar-nos em seus braços vigorosos...<br /><br />(trechos de um pensamento vagueante, de outros tempos, outros "nós"?)</div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-22970607934123560612008-05-23T15:44:00.000-01:002008-05-23T15:48:22.337-01:00SaudadeOlho para as roupas que deixaste espalhadas pelo chão e sinto saudades do teu corpo nu. Nos dias que passei contigo, muitas vezes senti falta da saudade. Agora, vejo que ficar é um acto muito mais solitário do que partir. Passo os dias longe daqui, regresso à noite para dormir, num ritual que não compreendo. Parece que esta casa tornou-se outra, menos aconchegante, mal lhe reconheço o cheiro. Pode ser a iminência da mudança, pode ser da saudade, este sentimento tão estranho, que tanto pode ter poesia como ser despido de qualquer senso. Nina: sei que tens uma missão a cumprir. Sei do teu sacrifício e da tua dor. Se a saudade é a minha contribuição para mais esta missão tua, na terra brasilis, então agradeço por cada lágrima que cair de mim.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-53597013955288372962008-05-23T15:38:00.004-01:002008-05-23T15:43:36.589-01:00Máscaras<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQL4yIWUwYcdjTni81kQVGHm9f4N3r-p7ORQwaTKdwn1RdyrCbsgrJ-famAiSEMoOLREX3D3Ez8zzdsQWEoZpPyk6-PYP7oRUY571yr4mHnknN4yy2NmFw7wdDAlVUEL9G75-bfe0_5Ag/s1600-h/mascra.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5203614573848851138" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQL4yIWUwYcdjTni81kQVGHm9f4N3r-p7ORQwaTKdwn1RdyrCbsgrJ-famAiSEMoOLREX3D3Ez8zzdsQWEoZpPyk6-PYP7oRUY571yr4mHnknN4yy2NmFw7wdDAlVUEL9G75-bfe0_5Ag/s400/mascra.JPG" border="0" /></a><br /><div><br /><div>Somos seres tão frágeis que até dá medo. Tenho medo de confessar o que sinto, medo de libertar meus fantasmas. Por isso, vou vivendo num eterno baile de máscaras nesta aldeia chamada Mindelo. Quando é que me vens visitar, Nina?</div></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7713691463952720115.post-21693626432874730782008-05-22T11:15:00.005-01:002008-05-22T11:31:18.456-01:00Prenúncio<a href="http://boletaonline.blogs.sapo.pt/arquivo/klimt-danae.jpg"><img style="WIDTH: 400px; CURSOR: hand" alt="" src="http://boletaonline.blogs.sapo.pt/arquivo/klimt-danae.jpg" border="0" /></a><br /><div><br /><div><div>Nina é um velho poema que guardo, teimosamente. Não sei por onde andou, anos a fio. Esta noite sonhei que morria nos braços de um estranho. Calou fundo em mim a urgência de escrever…screver qualquer coisa que me pertença. Eis-me aqui, Nina, para te amar.</div></div></div>Unknownnoreply@blogger.com0